Sexo...pam, pam, pam! É uma interjeição, mas não se confunda com a última palavra, é uma mera homofonia! Drogas...droga de vida, droga de trabalho, droga de mulheres, droga de blog! Drogas leves e legais, mas algumas, altamente viciantes! Pão...o meu novo "métier"! Licenciado, desempregado, ditou-me a sorte um trabalho na padaria dum hipermercado! Do pão, apenas sei que fermenta, coze e vai ao forno; eu, é mais as clientes a quem pisco o olho para um amasso! Sexo, drogas e pão, ao vosso dispor!
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Meu! O vídeo partiu-me todo!!! :(
ResponderEliminar" Pelo bem que semeamos nos outros, só colhemos dentro em nós orgulho – e cada obra da nossa caridade desmancha a obra da nossa humildade."
EliminarDo Grande Eça!
;)
A caridade envergonha-me, só a posso considerar como medida de emergência, instantânea e necessariamente fugaz. Ninguém deveria ficar à mercê de ser privado da sua dignidade; acredito que perdê-la seja tão doloroso como passar fome. Em suma: se dou, fico a sentir que deveria ser eu a pedir desculpa, este embaraço é para mim uma questão social que cabe a todos resolver estruturalmente, se bem que já esteja habituado a ficar só com as minhas ideias; não entendo aqui qualquer orgulho, mas aceito que pode ser questão de leitura.
EliminarAqui há poucos anos, houve uma vaga de romenos em Portugal, e era frequente vê-los por ai a pedinchar. Uma certa vez voltava para casa do trabalho, e estava parado nos semáforos. Como é frequente, levo sempre qualquer coisa para trincar no carro, e, nesse dia, comia bolachas. Um mulher com uma criança ao colo abeirou-se do meu carro e pediu num romeno aportuguesado. Pelo simples facto de estar com um bebé ao colo e de eu ter ali à mão um pacote de bolachas, dei-lho, sem hesitar. Ela pegou nele e disse-me: dinheiro, não tem dinheiro... Palavreei vernáculo e foi minha vontade imediata tirar-lhe o pacote da mão,mas a sua sorte foi o buzinão que estava atrás de mim porque o sinal verde tinha aberto e arranquei de seguida. Fui até a casa a maltratar-me!
EliminarDesde então, confesso que tenho renitência em dar, mas acabo sempre por ceder e penso que, se o faço, é com boa intenção, independentemente de quem recebe, e se precisa mesmo ou não.
O orgulho, é uma palavra demasiado egoísta, no meu entender. e a caridade é um acto altruísta, pelo que, se calhar, é só mesmo uma questão de leitura. :)
Vou acreditando que aquilo que somos é intraduzível em palavras, mesmo pelo mais honesto e introspectivo dos homens. E nenhum será decerto a mesma coisa todos os dias.
ResponderEliminarhttp://outranaferradura.blogspot.pt/2010/12/conto-de-natal.html